Lalola

Quem me cochece sabe que sou viciado em seriado americano, muito, muito, muito, não importando ser mais cerebral tipo LOST ou mais pipoca como Ugly Betty, a bem da verdade, gosto demais de televisão e cinema. E como um bom sapeador de canal, fiquei curioso com as chamadas apelativas do SBT para a novela Lalola [sinopse], fui assistir, esperava que seria no estilo das novelas exibidas nesta emissoral, me surprendeu, a produção é boa, tem uma excelente fotografia e um bom entrosamento do elenco, acontecendo num "país europeu" perdido na América do Sul - os argentino se acham europeus, sem querer generalizar, pois não são todos - Lalola tem produção Argentina. A primeira vista não tem cara de novela, a estrutura lembra seriado, uma mistura de "Betyy a Feia", a Colombiana, a "Feia mais bela" Mexicana em conjunto com o Seriado "Ugly Betty" da ABC Americana - que bebe da fonte do filme o Diabo Veste Prada - que também produz meu vício chamado LOST, enfim, voltando, Lalola não tem cara de novela como as outras que estamos acostumados a dá uma olhada, e porquê não assistir, seja na Globo ou outro canal.

Resumidamente falando Lalola é um homem que foi transformado em mulher devido a um trabalho de bruxaria, Lalo, Lalola agora, trabalha como Diretora da revista masculina DOM, tipo a nossa VIP da editora Abril, com mulheres bonitas aparecendo a todo instante. Capitulo vem, capítulo vai, Lalola manda imprimir a revista do mês com matéria de capa: Mulher Bruxa, que foi um sucesso, para infelicidade dos demais membros da sua equipe de trabalho. Sei que tem gente que não gosta, é um direito, o texto só é (embora goste da novelinha) uma introdução um pouca grande para falar de um assunto que é tido como uma das verdades universais do planeta, Feitiçaria. Como em pelo século XXI as pessoas ainda podem acreditar nisso, você liga a TV aberta de madrugada, na tarde também, e lá tá um pastor botando crendice nas cabeças das pessoas, que estão desesperadas e passam acreditar em tudo o que é dito. Dias desses, sapeando os canais, o que vejo, um pastor da Igreja Universal do Reino de Deus dizendo que uma senhora foi vítima de uma obra de macunbaria, normal, até aqui tudo bem, continuei assistindo, porque rio demais quando vejo tamanha cara de pau, e bomba, "o seu casamento esfriou porque colocaram o nome do seu marido na geladeira embrulhado numa sacolinha". Tive que ri, gente do céu, como podem dizer isso na cara lavada, fazer as pessoas acreditarem que colocando o nome de uma pessoa numa sacolinha na geladeira vai esfriar o relacionamento amoroso dela ou a sua personalidade, é demais para mim. Não sei quem é pior, quem acredita ou quem viu a reportagem apelativa e por raiva de alguém faz pensando que vai dar certo.

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Um pouco de mim

Quem me conhece acha que eu sou um cara estranho, já que conto cada história que aconteceu comigo e com minha família, são de assustar meio quarteirão. Uma tia gostava de uma pemba, outras duas, qualquer probleminha em suas vidas era obra de macumba, enquanto uma praticava, as outras viviam dizendo que isso não era de Deus, era engraçado demais. Mas crer em macumbaria não mesmo, até brincava com os crédulos, que se macumba fosse algo bom, ela seria boacumba.

Não tinha como não estar inserido nisso, na rua transversal de onde morava, tinha um Centro Espírita nos fundos de uma casa. Os meus vizinhos do lado esquerdo eram parentes, vivia ouvindo sobre os rituais, não acreditava que era do capeta, muito menos que as pessoas que nela vão, tenham o poder para destruir a vida dos outro. Vi muita galinha preta morta nos altares, os rituais eram sempre muito animado e lotava, cheguei a ir algumas vezes, mais em época de Cosme e Damião, mas só pegava as balas, as comidas eu tinha nojo, os pembeiros com seus santos baixados, enfiavam a mão no bolo e na tigela de pipoca e vinha fazer você comer, quanta gente comia aquilo, arghhhhhhhh.

Hoje se discute muito sobre a veracidade desses transes em Centro Espírita, no meio evangélico é coisa do demo, no científico há um grupo que acredita que é coisa da cabeça do indivíduo e uma outra parcela, que é uma manifestação "espiritual", de algo ainda desconhecido. Quem está certo? Coisa do capeta não é, muito menos da cabeça, embora isso aconteça com alguns, mas também pelo que pude observar em minhas muitas visitas aos CE, que aquilo ali não é 100% espírito se manifestando, acreditar numa pessoa que morreu a 500 anos ou menos, ainda esteja preso na esfera terrestre a espera de uma chance para remissão de seus erros, que por maldade pode ainda aqui estar fazendo o mal, não dar pra levar a sério, mas o fenômeno é real, se é espírito desencarnado ou não , veremos isso depois.

Mas voltando a meu passado, era uma criança diferente, pegando carona na célebre frase do filme Sexto Sentido, "Eu vejo gente morta", eu bem que era como aquele garotinho, o Cole, tinha o poder de ver e ouvir o sobrenatural, mas as semelhanças são só aí, já que em personalidade, a minha era bem mais trabalhada, e é evidente que não via as coisas do mesmo jeito que ele, coisa feia não. Até minha entrada na fase adulta, via e ouvia coisas com uma naturalidade íncrível, as vezes me assustava sim, mas já estava acostumado, quando voltava a si, dizia que isso não podia me fazer mal, mas nunca quis ser arroz de festa para os grupos espíritas. Fui atrás de respostas, mas a maioria que recebia, em especial as ditas pelos espíritas, soava para mim exageradas.

Uma vez com 9 anos de idade, uns parente do interior, aparecem lá em casa, minha mãe me coloca para dormir na sala, um primo também dorme, de madrugada ele me acorda assustado, dizendo que tem algo parado na porta, estava meio sonolento, mas quando olhei levei um susto tremendo, tive medo, já que na nossa frente tinha um homem vestindo uma armadura medieval segurando uma lança, e não era só isso, de suas fendas escorria sangue até o chão. O tempo lá fora estava ventando demais, tudo estava em sintonia para deixar aquilo mais assustador, os galhos ao bater um nos outros faziam um barulho estrondoso, minutos passaram e aquilo não saia de lá, demorou muito até caí no sono novamente. As manifestações estranhas não passaram, meses depois esse meu primo, na casa de minha vó, vê uma mão tipo de bruxa saindo atrás de uma porta e o chamando. Meu grupo familiar é super estranho, meses depois na casa nova de meu primo, coisas estranhíssimas acontecia, certa vez, em cima no terraço, por um tempo, bolinhas de gude, apareciam do nada, e ficavam sozinhas rolando de madrugada sem nada ter lá em cima.

Com o tempo tentava eu mesmo dar uma reposta para o que acontecia comigo, montando minhas teorias de um monte de fontes lidas e pessoas que eu conversava, mas se tem uma coisa que creio profundamente é que uma alma não fica vagando na Terra se recusando para ir embora.

Continua...

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